Krugman aponta o dedo para o rei que vagueia nú nas academias e nos governos dos países europeus e dos EUA, colocando a questão nos termos que me parecem mais correctos: não existe nenhuma teoria sólida que sustente os planos de austeridade, a redução nos gastos e a política monetária restritiva que o BCE e o FED têm levado a cabo, em face à crise económica que se vive. Por outro lado, os únicos beneficários desta estratégia política são os credores. Nem é preciso estabelecer uma relação causal. Não é preciso acusar os governos de serem reféns dos credores, basta perceber que estes são os únicos beneficários para se poder partir para uma Política séria de oposição a estas políticas.
É preciso perceber que as pessoas que nos emprestaram dinheiro, mais do que conscientes dos riscos que estavam a enfrentar, foram devidamente compensadas com taxas de juros que reflectiam precisamente esses riscos. Ignorar esta realidade é desvirtuar as regras do jogo, e é, na sua essência, curiosamente, a negação do liberalismo: primeiro os credores aceitaram uma aposta e colocaram o dinheiro onde ele era mais rentável, sendo mais rentável apenas por haver risco de não pagamento. Depois, quando o risco de não pagamento se ameaça materializar, correm para que o estado mude as regras do jogo, e faça tudo para impossibilitar o não pagamento.
Ask for a coherent theory behind the abandonment of the unemployed and you won’t get an answer. Instead, members of the Pain Caucus seem to be making it up as they go along, inventing ever-changing rationales for their never-changing policy prescriptions.While the ostensible reasons for inflicting pain keep changing, however, the policy prescriptions of the Pain Caucus all have one thing in common: They protect the interests of creditors, no matter the cost. Deficit spending could put the unemployed to work — but it might hurt the interests of existing bondholders. More aggressive action by the Fed could help boost us out of this slump — in fact, even Republican economists have argued that a bit of inflation might be exactly what the doctor ordered — but deflation, not inflation, serves the interests of creditors. And, of course, there’s fierce opposition to anything smacking of debt relief.