O português tem um carro usado, uma coisa alimonada mas com algum trato, não sei a marca porque não percebo nada da metáfora que estou a usar. O carro no entanto dá um aborrecimento. Tem um furo no tubo de escape, na parte interior - a sério, não percebo nada do que estou a dizer -, e entra dióxido de carbono no carro. O português sabe como resolver: abrem-se as janelas, entra ar fresco e sair o ar poluído, e se é inverno, há crise - mas não há grande problema. Abre-se a janela, aguenta-se o frio, a chuva, e se cheirar mal pendura-se um daqueles tira-cheiros de baunilha. Não há problema profundo para a saúde. Apenas constipações. O carro, é claro, continua velho, não passa a ser uma bomba - mas o problema do dióxido de carbono resolve-se. E eis que de repente convencem o dono que o melhor que ele pode fazer é mandar trancar as janelas. Entrámos no euro.